A partir de 1975, por ocasião da criação do Departamento de Nutrição na Faculdade de Enfermagem, os Departamentos de Enfermagem Materno-Infantil e de Saúde Pública fundiram-se e deram origem ao Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e da Comunidade. Em 1986, com o advento da criação do Instituto de Nutrição na UERJ, a Faculdade de Enfermagem retorna com a sua estrutura original, separou os dois Departamentos e, novamente voltou a funcionar com os quatro Departamentos de Enfermagem. Salienta-se que nos anos 1980, existia no país o movimento pela redemocratização e uma forte mobilização social pela saúde como direito e pelos direitos das mulheres e das crianças. Tais lutas culminaram na elaboração do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM-1983), Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC-1984) e em 1990, com a criação do Sistema Único de Saúde, onde esses programas foram implantados. No contexto macro dos anos de 1990, juntamente com o movimento interno de mudança curricular da Faculdade de Enfermagem, o Departamento de Enfermagem Materno-Infantil (DEMI) foi para além de sua nomeação que nos remete às políticas de saúde verticalizadas dos tempos ditatoriais e estruturou suas áreas seguindo, o que à época, representava rupturas com este modelo e aderência com o que estava sendo construído pelo grupo de professores na nova proposta curricular. Desse modo, a partir de meados de 1990, tornou-se um grande parceiro na implantação das ações do PAISM e PAISC no estado e na cidade do Rio de Janeiro e passou a operar internamente com duas grandes áreas: 1. Saúde da Mulher: composta pela Enfermagem Obstétrica e Ginecológica e, 2. Saúde da Criança: composta pela Enfermagem Pediátrica e Neonatal. As duas subáreas encontram-se em fase de transição para a implementação da nova matriz curricular, com perspectivas para a curricularização da extensão.